sexta-feira, 8 de agosto de 2014

12º Encontro da Rede Esperança-Conduru

Ilhéus, 7/8/2014
 Tenda do Teatro Popular de Ilhéus

PARTICIPANTES: Stella Tomás, Pedro Spaghero, Jean Pereira lemos, Maria Aparecida S. Viana, Valéria Cardoso, Elisa Braga, Márcio Vargas, Claudio N. Lôpo, Michael Braunhecher, Maria do Socorro Mendonça, Cristiane Passos, José Nazal Pacheco Soub, Fabíola Paes leme, Juliano Mendonça, André Moraes de Oliveira, Mariele Souza de Santana, Daniela Teodoro, Wilsa Mendonça, Thiago Jesus de Araújo, Regina Toffoli, Rogério F. Matos, Shany M. Nagaoka, Alessandro M. S. Lyrio, Ebano Brandão.

Agradecimento especial ao chocolate quente que o Nazal ofertou pra turma! Delícia! Prometeu e cumpriu!

TEMAS DISCUTIDOS: A reunião iniciou com o nosso costumeiro momento de silêncio e reconexão, seguido por uma rodada de apresentações dos participantes. Logo após, foram estabelecidos cuidados com o tempo X itens de pauta e Juliano se colocou como guardião do tempo para os temas a serem discutidos.

APRESENTAÇÃO DOS MESTRANDOS DA ESCAS - GUIA PARA ORIENTAR E INSPIRAR EVENTOS SUSTENTÁVEIS EM SERRA GRANDE.

Claudio e Stella informaram sobre o guia cujo documento se encontra em fase de finalização. Trata-se de um guia elaborado pela turma de mestrandos da ESCAS para orientar e inspirar a realização de eventos sustentáveis em Serra Grande, sensibilizando poder público e organizadores de eventos no sentido de apoiarem/criarem eventos com menos impactos. A elaboração desse documento também contou com as sugestões de alguns convidados dos mestrandos – representantes dos segmentos social, cultural e ambiental – e, em breve, esse documento será compartilhado aqui na Rede. Stella esclarece que o tema desse guia foi escolhido dentro de uma disciplina do Mestrado e por causa da reação/impacto da comunidade diante do evento do carnaval de Serra Grande e suas conseqüências.

Houve uma troca de idéias, sugestões e perguntas entre todos e Stella e Claudio, ficando as principais observações: a) que o documento traga orientações realistas e factíveis; b) que abranja o maior número possível de tópicos a serem tratados; c) que possa ser enriquecido com uma pesquisa de consulta popular; d) e que possa ser um instrumento educativo.

FESTIVAL ESPERANÇA-CONDURU.

André inicia o relato sobre o andamento das providências de captação de recursos para o Festival informando que os prazos dos resultados dos editais, nos quais o projeto do Festival está inscrito, não permitirão a realização do festival em novembro/2014 como previsto, uma vez que tais resultados serão divulgados a partir de setembro e, entre o resultado / assinatura de proposta / recebimento dos recursos, não haverá tempo para divulgar e organizar o Festival. Diante disso, o GT de organização do Festival propôs a mudança da data de realização para os dias 23,24 e 25 de janeiro de 2015; ou seja, 2 meses para frente da data prevista. Além disso, essa mudança se daria, apenas, nessa segunda edição do Festival Esperança-Conduru e que, a partir dessa edição, desde que haja apoio, o trabalho do GT de organização do Festival poderia se iniciar logo no começo de 2015.
Houve uma ampla discussão entre todos os presentes sobre os pontos positivos e negativos a respeito da mudança da data do festival, destacando-se:
  • Poderemos perder a mobilização dos alunos das escolas que, nessa época, estarão de férias. Ao mesmo tempo, poderíamos, desde já, iniciar um trabalho de envolvimento deles com temas específicos ou gincanas.
  •   Talvez a participação dos gestores, no Encontro de Integração, possa ser prejudicada por se tratar de período de férias. Ao mesmo tempo, a organização do festival está levantando recursos para cobrir as despesas de deslocamento dos conselheiros e convidados que estão mais distantes.
  •  A realização do festival em janeiro deixa de atender a demanda local de se criar eventos nos períodos de baixa temporada para movimentar a economia. Por outro lado, em janeiro, o evento poderá ser mais freqüentado e conhecido.
  • Não se pode perder de vista o foco “ambiental” do evento.
  • Com recursos suficientes, se poderá fazer uma divulgação adequada a respeito do perfil do evento, fato que, naturalmente, atrairá o público que possui ressonância com um Festival ambiental. Bem como, também podemos enxergar como uma oportunidade de realizar um trabalho de educação ambiental para o público que estiver na região, já que, nessa época, as pessoas também estão mais abertas a novas experiências.
  • Com a mudança para janeiro fica o desafio de se organizar um Festival Ambiental, com práticas sustentáveis, diferente da maioria dos eventos que acontecem nessa época do ano. Mas, diante da ausência de recursos para realizá-lo em novembro, cabe a reflexão de aceitarmos esse desafio, fazermos essa experiência em janeiro e podermos comparar com a edição anterior. Ou, fazermos um Festival em novembro, com os recursos de que se poderá dispor (tentar financiamento coletivo) os quais, certamente, não contemplarão a diversidade e amplitude da programação idealizada. Ou fazermos uma versão bastante simplificada em novembro (para marcar a data) e outra versão do Festival em janeiro já com os recursos captados, fato que levará à estruturação de 2 equipes organizadoras (uma em novembro e outra em janeiro).

Após a ampla discussão, Wilsa lembra que 26/janeiro é aniversário de Itacaré e não seria uma boa idéia realizarmos um evento paralelo em Serra Grande; Rogério lembra que o Festival tem que ser a essência do evento e não um evento colado no outro.

Diante dessa informação e de todas as ponderações feitas, se chega num consenso para a realização de um único evento na nova data de 30, 31 janeiro e 01 de fevereiro.

Claudio sugere que o tema, ou formato, do “Encontro de Integração das UCs” possa ser discutido na reunião da Rede, aproveitando a sugestão enviada pela Tita para o tema desse Encontro, qual seja: discutir as Unidades de Conservação como vetor para o desenvolvimento local, como estruturas educadoras, que possa dialogar com os setores e atores locais, além de apresentar as diretrizes e os princípios da Estratégia de Comunicação e Educação Ambiental - ENCEA. E a partir desta discussão traçar caminhos para intervenções socioambientais locais, fortalecendo o diálogo entre os setores.

André, Val e Juliano argumentam que o melhor é deixar para os Conselhos iniciarem essa discussão no âmbito das suas reuniões e, após as discussões de cada Conselho, deixar a Rede cumprir o papel de conciliar tais sugestões de temas e formatos para o Encontro de Integração. Mas, mesmo para conciliar tais sugestões de temas e formatos, será absolutamente necessária a presença dos Conselheiros das UCs e, principalmente, dos seus Gestores nas reuniões da Rede.

APRESENTAÇÃO DA 1ª VERSÃO DO BLOG DA REDE E DO FLYER.

Val apresentou a primeira versão do Blog da Rede Esperança-Conduru, mostrando o conteúdo postado e as sessões que já se encontram no ar. Além disso, ela solicitou que todos entrassem no Blog e trouxessem para o Núcleo de Animação da Rede as suas impressões. As sugestões recebidas na hora foram: 1) inclusão de uma sessão, ou calendário de eventos dos membros da Rede, onde os membros possam postar os eventos que estão acontecendo nas suas instituições; 2) transferir a logomarca do apoiador do Blog (Instituto Arapyau) mais para cima, talvez na lateral do Blog; 3) Encontrar uma forma mais dinâmica de apresentação dos membros da Rede para não figurarem em forma de uma longa lista.

Segue o LINK do Blog: http://redeesperancaconduru.blogspot.com.br/

Val complementa que o próximo passo do Núcleo de Animação é criar um perfil da Rede no FaceBook e, dessa maneira, estender a comunicação externa da Rede que está sendo inaugurada com o Blog.
Val apresentou 2 sugestões de layout para o flyer da Rede analisada pelos participantes que trouxeram algumas sugestões de mudança de tamanho e formato.

DISCUSSÃO SOBRE NOVAS AÇÕES PARA A REDE.

Esse assunto foi iniciado com a leitura dos “critérios para inclusão de uma ação na Rede”. Tais critérios foram construídos/sugeridos ao longo das reuniões da Rede e estão expostos no Blog da Rede.

Em seguida, Wilsa expõe seu desejo de trazer para a Rede uma ação de “Orientação às Associações das comunidades rurais do entorno do PESC” – ajudando-as a descobrir formas de melhorar a qualidade de vida das suas comunidades. André traz a idéia de conectar essa ação com o tema sugerido pela Tita; ou seja, com as diretrizes e os princípios da Estratégia de Comunicação e Educação Ambiental – ENCEA para traçar caminhos para intervenções socioambientais locais, fortalecendo o diálogo entre os setores. Thiago, André e Elisa se colocam como colaboradores para iniciar um Grupo de Trabalho. Val sugere que esses colaboradores elaborem um texto para ser lançado no mailing da Rede convidando participantes para esse GT. Espera-se que, na próxima reunião, haja uma proposta de ação para a Rede avaliar.

A próxima reunião da Rede deverá acontecer em Itacaré, entre os dia 01 e 05 de setembro/2014. Até lá!!!
Saudações a todos!
Núcleo de Animação da Rede.

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