quarta-feira, 4 de junho de 2014

10º. Encontro da Rede Esperança-Conduru

Junho, 04-06-2014
Serra Grande, CasAzul

Amigos da Rede! Abaixo passamos relato e imagens da nossa última reunião. Acompanhem!
Saudações da Equipe do Núcleo de Animação da Rede.

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Reunião da Rede Esperança-Conduru
Casa Zaul, 04 de junho de 2014.

Participantes:

Juliano Borgi, Raquel Brunelli, Aranda Rocha, Mara Campos, Regina Toffoli , Valéria Cardoso, Wilsa Mendonça, Giordani Bruno, André Moraes de Oliveira, Maria Aparecida, Mariele Souza de Santana, Antonio Marcos Costa, Daniela t. de Oliveira, Cristiane Aguiar, Daniel Rivadulla, Julia Saldahua Aguiar, Claudia Iglesias, ClaudianaFigueredo, Francisco Asprino, Maria Angélica Farias, Paulo Sangines, Stella Tomás e Tiago Lima dos Santos.

TEMAS DA PAUTA:
Rede de pesquisa: Paulo, junto com Julia Aguiar e a colaboração de membros do núcleo de animação da Rede, realizará uma sistematização do conhecimento disponível online sobre o Mini-Corredor. A base de dados facilitará o acesso a essas informações e será colocada no Blog da Rede. Num segundo momento, se articulará parcerias com as instituições que realizam pesquisa e conhecimento sobre a região para, assim, poder aprimorar a base de dados.

Blog da Rede: Foi discutido o formato do Blog e quais tipos de informações poderiam ser inseridas. Também foi repassado o esclarecimento da escolha pelo formato de Blog.
Estratégias de comunicação identificadas para o Blog:

Mapa das iniciativas institucionais: Localizar num mapa as iniciativas institucionais e outras realizadas no mini-corredor. Este mapa terá um resumo de cada instituição, contato etc. O Blog não suporta a hospedagem desse tipo de ferramenta, então o mapa será hospedado no Website da Makak (proprietária e desenvolvedora do mapa) com link ao blog da rede; esclarecendo que a disponibilização do mapa será uma contrapartida da Makak à Rede.

Surgiu a idéia de, mais tarde, quando o mapa já estiver em pleno funcionamento e com as iniciativas socioambientais mapeadas, localizadas e disponibilizadas, o mesmo servir de meio de captação de recursos para a gestão da Rede Esperança-Conduru, quando a Makak também poderá recuperar o seu investimento nessa iniciativa.

Qual o perfil que as instituições devem apresentar para poder fazer parte da Rede? Val explica que toda a instituição que sinta ressonância com a missão e com os valores da Rede Esperança-Conduru poderá fazer parte. Regina salienta que a Rede escolheu ter um funcionamento aberto, horizontal e orgânico. Esse processo vem evoluindo desde novembro de 2013 por meio dos encontros.

Cristiane, Daniela e Mariele serão as monitoras que realizarão os convites para as instituições e outros atores interessados da região em participar da Rede, mapeando-os, sensibilizando-os e cadastrando-os. A idéia é que todos os cadastrados também estejam inseridos no mapa virtual da Rede (Blog), bastando, para isso, fornecer as informações que lhes serão pedidas. Claudiana fala da disposição do SEBRAE em participar e colaborar com a Rede.

Relatos dos encontros: O núcleo de animação tem o desejo de postar vídeos, fotos etc. no Blog da Rede. Regina pede ao grupo para mandar fotos e outros tipos de mídia para o Núcleo de animação.

Juliano comenta que uma fanpage no Facebook tem o potencial de atrair e conectar novas pessoas para a Rede. Se explicou, novamente, a decisão de, primeiramente, lançar o Blog, mas que uma ferramenta como o Facebook está na linha da estratégia num futuro momento.

Toda informação, novidade, ou outros que seja pertinente para a Rede pode ser encaminhada para regina.toffoli@gmail.com

Festival esperança-Conduru
Data escolhida para o Festival: 14 à 16 de novembro (3 dias de Festival).

Contexto do Festival do ano passado: O Festival Conduru de 2013, que teve 4 dias, foi parte de um projeto executado pelo Mecenas da Vida e financiado pelo FUNBIO para fortalecer a gestão participativa do PESC; o Festival foi organizado e realizado pelos coletivos socioambientais locais, em dois meses. Val lembra sobre a importância do trabalho conjunto com os diferentes coletivos: Assim, o Festival foi construído a partir de vários grupos de trabalho; arte, gastronomia e cultura, sendo que o custo total do Festival foi de $49.000,00 (parte do projeto Amigos do PESC/FUNBIO) + $32.000,00 (parte de recursos captados pela equipe do Mecenas da Vida), com bastante apoio voluntário. Parte do retorno financeiro que foi para a comunidade esteve com a moeda “Conduru” criada para o evento, foram quase $5.000,00 repassados em alimentação (praça e restaurantes credenciados), além do retorno em forma de apresentações artísticas para a comunidade R$13.000,00 e outros como os mini-cursos $1.500,00, locação de sanitários $700,00, e mão-de-obra para os diversas prestações de serviços locais $6.000,00 etc.

Captação de recursos para o festival Esperança-Conduru 2014: Andre e Julia, que possuem experiência de 10 anos em organização de festivais voltados à agroecologia, participam da cooperativa Catarse. Eles estão responsáveis em desenvolver estratégias de captação de recursos para o Festival EC 2014.

André lê o propósito do Festival Conduru de 2013. Os presentes concordam que esse continua sendo o proposito do Festival.

Edital BNDES – 15 de Junho: André e Júlia apoiam a ideia e informam que há um edital aberto do BNDES para festivais e literatura. André sugere pensar em elaborar um vídeo curto, junto com um folder, explicativo sobre o Festival.

Temas importantes para o Festival: É urgente realizar uma revisão e manutenção das barracas. Todos concordam que aconteça, novamente, o Encontro de Integração da UCs do Mini-Corredor; para isso será necessário captar recursos. Juliano propõe a metodologia do Dragon Dreaming para abordar o sonho de cada um para o Festival EC 2014.

Grupos de Trabalhos: Grupos de cultura, de agricultura, de serviços públicos, de gastronomia etc. André sugeriu apontar os interlocutores dos grupos para colaborar na preparação do edital ao BNDES, planejar a logística e detalhes para o Festival. Se apresentaram: Giordani, Agricultura – Aranda, Artesanato – Wilsa, Comunidades locais – Mara, Gastronomia – Andre e Julia, Cultura; Antonio e Thiago, articular atividades com jovens e escolas; Núcleo de Animação, Comunicação.

Sonho de cada participante (por meio da metodologia Dragon Dreaming)

- O que você acha que esse festival precisa ter para ser o melhor festival da sua vida?

Regina
Encontro dos conselheiros das UCs para realizar uma retrospectiva do trabalho realizado nesse ano, e desejo de continuidade, perguntando aos conselheiros que fazer para dar continuidade ao processo da Rede. Festival é de 2 dias, com café da manhã, encontros ao redor do dia. Sexta-feira ter uma feria de cidadania, onde possam se cadastrar eleitores, atender necessidades de saúde, como o mutirão de catarata em Ilhéus, de noite feira de artesanato e apresentações culturais. Sábado fazer trilhas, apresentações de vídeos, uma festa...   

Claudiana
O festival com a participação do SEBRAE. Que o festival seja uma culminância do processo de trabalho para o desenvolvimento de trabalho na região, uma amostra do potencial, mostrando para a Bahia, o Brasil e o mundo com respeito da economia criativa. Que o festival seja um momento de apresentação de produtos que foram construídos na região a partir da expressão regional, lançando roteiros de trilhas elaborados pelos jovens locais, por exemplo. Que haja a formação de consumidores, valorizando o consumo com todas as áreas. Educação dirigida a uma causa, prático, apoiando o desenvolvimento econômico da região.

Maria Aparecida (Ponta da Tulha)
O festival deve ser de mais de dois dias, com o Circo da Lua participando. Dinâmicas ao ar livre, Yoga, café da manhã, etc...   

Giordani
Concorda muito com o sonho de Wilsa. Supervalorizar o conhecimento dos agricultores. Conectar a arte, a produção agrícola, tudo integrado.

Wilsa
Trazer as comunidades de agricultores que moram ao redor do Parque, identificando-os como conservacionistas. Quem Conta um Conto conta a historia, um livro que se planeja escrever a partir de conversas com os moradores antigos da Vila.   

Andre
Um festival com o menor impacto ambiental possível, que consigamos realizar composta, reciclagem, etc. Andre fala sobre um festival em Minas Gerais, onde teve uma palestra sobre educação. Andre quer que exista um debate, dialogo sobre educação.

Julia
Abrir o espaço para que os artesãos, pescadores e outras profissões tradicionais compartilhem e demonstrem sua arte. Nesse espaço Julia visa que possamos conhecer mais sobre Serra Grande. Regina adiciona que coloquemos um parquinho para as crianças. Julia adiciona que os moradores locais coordenem visitas e trilhas na região.    Paulo
Utilizar as plataformas de dialogo e atividades para fomentar economias regionais, para que os jovens se sintam moradores de um lugar com futuro promissor  para eles, onde podem se desenvolver em comunidade, trabalhando criativamente.

Dani
Trazer jovens da comunidade para que coordenem e liderem trilhas. Palestra de especialistas em desmatamento para as comunidades do entorno, sensibilizar e levar informação sobre a importância de preservar a floresta.   

Claudia
Poderíamos utilizar uma semana de Festival, organizando cada dia para um tema; educação, cultura, apresentações, cinema, festa. Que Serra Grande sinta o sentimento de pertencer a Serra Grande.

Maria Angélica
Quer uma maior participação da comunidade e os alunos. Que as escolas apresentassem Serra Grande, sua vida na Vila para os visitantes e participantes do Festival.    

Stella
Realizar um encontro entre as diferentes gerações de moradores da vila. Aproveitar espaços como a quadra de futebol, a represa, tendo um cortejo acompanhando ao grupo.

Mara
Organizar hospedagem solidária para os visitantes do Festival. Mara quer que visitemos o Circo da Lua caminhando pela trilha que vai pela casa de farinha. Nesse dia, os agricultores que trabalham na casa de farinha poderiam organizar uma experiência com eles fabricando farinha. 

Claudiana adiciona que seria ótimo pensar em fazer os vários eventos em diferentes lugares da Vila.    

Juliano
Concretizar o espírito da Rede, hospedando os lideres das diferentes Ucs e nossa região.
Potencilizar nossa região como um lugar de eco-turismo, com uma amostra de Cinema em paralelo, possivelmente até por mais dias, que o festival. André adiciona que seria bom ter filmes sobre educação.

Cristiane
Convidar o Teatro Popular de Ilhéus para fazer uma apresentação teatral.  

Daniel
Música, construção de instrumentos para crianças, construção de jardins verticais.

Raquel
Que o trabalho para a equipe seja harmonioso e leve. Que o Festival seja amplamente divulgado. Trazer os jovens das comunidades vizinhas do PESC e que eles possam ser hospedados de maneira solidária. Preparar os jovens para que façam uma apresentação de maculelê, ou outras.  Oferecer mini-cursos para jovens com temas interessantes para eles; hip-hop, audiovisual.    

Thiago
Fazer um encontro feminino de capoeira durante o festival (com batizado), valorizando as mulheres como parte da cultura da capoeira. Organizar uma limpeza de praia. Os espaços podem ser utilizados ao mesmo tempo, fazendo que os visitantes rodem de lugar em lugar. Que o Festival seja como um momento de integração dos diversos moradores da comunidade.

Aranda
Que haja uma integração com vários locais na vila, realizando atividades pontuais nesses locais. Ter um espaço com barracas coloridas, bem desenhadas, tendo nelas produtos locais. Encerramento do Festival assistindo opôr do sol.  

Antonio Marcos
Maior mobilização dentro da escola, para que possamos saber como que nós (estudantes) podemos participar do Festival.

Val
Sonha com a comunidade rural na praça, participando no Festival, sendo hospedados de maneira solidaria nas casas de Serra Grande. Concretizar o espírito da Rede, contemplando ações, apresentações e produtos de Ilhéus, Uruçuca e Itacaré.

Que o festival possa deixar um legado para a comunidade, como um playground ecológico, por exemplo.

Transformar a Av. ACM (via de acesso da praça ao posto Dom Eduardo) numa alameda, a partir de uma atividade de plantio comunitário. Mara adiciona que as árvores desse plantio comunitário poderiam ser adotadas pelos moradores, para eles cuidarem delas. Val acrescenta, Alameda das Reflexões, com poesias em cada árvore!   

Mari
Gostaria de poder convidar os grupos de capoeira de Itacaré para que possam se integrar com os grupos daqui. Cida, da Ponta da Tulha, propõe convidar os grupos de capoeira da Ponta da Tulha também.


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